“2012 chegou e cumpriu-se a PROFECIA MAIA: o Corinthians venceu!!! Para alguns astrólogos desinformados seria o fim do mundo. Erraram. Ou acertaram, mas o fim do mundo é a vitória do Corinthians na Libertadores (e no título mundial), inaugurando uma nova era popular cósmica! Pior que é serio. Ou não.. como diria o Caetano. O fato é que 1977 a vitória do Corinthians no Paulista deu auto-estima para o povão e deflagrou as greves! Agora em 2012 o que virá?”
“Humildade é tudo. Mas sem auto-estima não dá para ser humilde. Quem não tem auto-estima vira arrogante. Ta cheio de pessoa arrogante que se considera o mais humilde do mundo. Auto-estima é se sentir legal. Arrogância é se sentir melhor que os outros.”
“O que importa é competir. Ok. Então perder e vencer é a mesma coisa? É isso? Sei lá, prefiro vencer. Estou errado? Sou sacana?
"Pensando nisso eu concluí: o importa não é vencer, é tentar vencer. Tentar vencer de todas as formas. Pois ao tentar vencer você sempre vence."
"Pois ao tentar vencer, você, mesmo se perder, terá superado seus limites. Você pode não vencer o "outro", mas terá vencido a si mesmo.”
"Acreditar em Deus é acreditar que está tudo certo. É acreditar que todas as coisas que você fez na vida tiveram significado."
“Quando a psicanálise falha só a meditação e a reza resolvem. Pois ela silencia a briga dos "eus parlamentares" e convoca a mediação sagrada do divino.”
“Deus é o mediador ideal pois ele ama a todos os "eus", superiores e inferiores. Para ele, alias, não existe isso de superior e inferior”
“Deus é a intuição, a inovação. Algo novo, completamente diferente, que pode nos fazer achar soluções inusitadas para a vida.”
“Quem se conecta a Deus, se conecta ao externo, ao mundo, ao cosmos. É por vir de fora, que Deus resolve o conflitos dos "eus".”
“Deus nos dá intuições conciliadores. Pois Deus sempre atua no amor.”
“Como Deus é tudo e é um "tudo muito bem resolvido e com ótima auto-estima", ele ama a todos. A todos os "eus".”
“Deus é fera! Não sei se Ele existe, mas se não existe, é a melhor metáfora poética já criada pelo homem.”
“Deus ama tanto que não precisa nem perdoar. Perdoar é coisa de ser humano, que estava magoado e agora perdoa. Deus nunca magoou. Ele só amou.”
“O trabalho ideal é aquele que você percebe que está usando um pouco de todos os outros aprendizados que colheu em seus trabalhos anteriores. Pois esse trabalho é algo que você pode fazer melhor que qualquer outra pessoa no mundo. Não é mais importante que os outros. Mas é sua cara.”
‘Tem vários tipos de gênio. “O melhor é o gênio que desperta os gênios do mundo.”
“Quando você acredita piamente que todos são burros, é hora de perceber que é você que está sendo arrogante.”
“Quanto mais me exponho publicamente, mas me autoconheço. Para mim não adianta nada tentar ficar isolado, meditando como ermitão.”
“Não é porque sou noiadinho que preciso noiar muito com isso.”
“Filosofia astanga Yoga traduzida para comunistas: "Todo poder aos abdomens"."
"Só a PANÇA salva!" - É a filosofia da astanga Yoga traduzida para os crentes.
“O obsessivo é, antes de tudo, um forte. E, por isso, sofre. Tem hora que é bom aceitar que as coisas não serão como eu achava que deviam ser.”
“Não existe pessoas bom-caráter e mau-caráter. Existem pessoas com caráter e sem caráter. Quem tem caráter é as vezes bom caráter, as vezes mal.”
“Tédio não mata. Até porque o entediado já está morto.”
“Cheguei 3 da matina, apos jantar de trabalho, cheio de vinho na cabeça. E pensei: foda-se o mundo. Vou acordar as 6 da matina e fazer yoga. Foi nessa hora que entendi que minha rebeldia podia ser positivada. Beber hoje não é rebeldia, é automático. Ser rebelde é cuidar da saúde.
“Já conclui porque devo rezar e meditar. Vou ser tão rebelde que não vou ceder ao mundo e vou reservar tempo para mim. Só para mim.”
“Rezar alias, é a meditação de pobre. Pai nosso é o mantra indiano que todos entendem a letra.”
A "elite pensando" prefere o mantra por isso mesmo: pois nem todos entendem a letra. Nem eles mesmo. É mais charmoso. Enigmático.
"Eu concordo com todas as palavras que tu dizes, mas fugirei até a morte de sua obsessão por repeti-las tanto”
Uma pequena parodia do Voltaire: "Não concordo com uma palavra do que dizes mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-las".
“Não foi uma, nem duas, nem três vezes. Foram várias. Todas . Sempre que alguém me disse eu Te amo eu devia ter respondido: Menos amor e mais respeito mutuo.”
“Uma vez um índio me disse: não é que a pedra esta morta, ela só se move muito devagarzinho. Achei ótimo e tem lógica: para um vírus que vive apenas bilionésimos de segundo nós, os seres humanos, somos super lentos. Para os vírus nós somos pedra. Deve ser por isso que o vírus destrói nosso corpo: ele acha que não estamos vivos. E os vírus não devem pensar nas próximas gerações. É tipo nós destruindo a Terra. Nós somos vírus?”
“Tenho muito medo de qualquer pessoa que se auto defina iluminada. A principal diferença de um iluminado é que ele tem real consciência de sua sombra. Pois ele ilumina cada cantinho. Temos que aprender a amar o mal. Senão ele não aparece. E nos destrói escondidinho.”
"Tem gente que é tão fascinada com a luz que fica só olhando para a própria e nem percebe o lugar aonde ela iluminou" Denilde Reis, não literal.
“O problema é que olhar para a luz queima. Mariposa morre assim. Tem humano igual. Fica na frente da luz e é incinerado.”
“Quem fica na frente da luz, fascinado, olhando, buscando a iluminação, acaba, na verdade, provocando sombra.”
“O que a luz diz para quem fica na frente fascinado por ela? Sai dai! Para de fazer sombra e deixa-me fazer meu trabalho de iluminar tranquila”
“Sempre que alguém afirma: “Eu não acredito em nada!", eu pergunto: "Você acredita mesmo nisso?".
“O certo é viver numa constante certeza mutante.”
“Do meu ponto de vista, eu existo.”
“Só o salva-vidas salva. E ainda assim, salva só a vida. Que convenhamos, é pouco!”
“Não é que a vida não tem SENTIDO. É a gente que só sabe o sentido dela depois de viver!”
“Tem que aprender a amar o mal. Pois senão ele se esconde dentro de ti e fica lá, te destruindo. Ele só aparece ao perceber que vai ser amado.”
“As histórias são laboratórios de experiência existencial!”
“Finalmente eu consegui! Após anos de terapias, bruxarias e ias em geral , eu consegui. Agora posso dizer: não tenho mais interesse nas coisas que não me interessam!”
Deus é humor
terça-feira, 28 de agosto de 2012
A primeira vez que eu morri - Conto 2
A
primeira vez que eu morri foi a mais sofrida.
Eu
estava assustado, com medo, pensava que a primeira morte seria a
ultima. Nada pior do que achar que existe o ultimo. Por mim, tiraria
esse tipo de palavra do vocabulário.
Além
disso, eu ainda não me julgava pronto para morrer. Afinal, eu não
tinha ficado rico, eu ainda não tinha comido a Juliana Paes (nem
nenhuma equivalente), eu ainda estava gordo, eu ainda não tinha tido
filhos pois só podia ter filhos após ficar rico, eu ainda não
tinha feito meu livro pois só podia fazer meu livro após ficar
rico, eu ainda nem plantara uma árvore e não plantaria uma árvore
nem após ficar rico.
Portanto,
quando saquei que ia realmente morrer eu optei por resistir. Sou
brasileiro e não desisto nunca. Rebelde e obsessivo eu iria lutar
até o fim. O fim! Sempre ele, me apavorando, me obssedando.
E
uma coisa eu posso dizer: o obsessivo é, antes de tudo, um forte.
E
quem é forte sofre.
Lutei
e lutei cada vez mais sozinho. Minha mãe vinha me consolar falando
de vida após a morte. Eu gritei muito com ela, a espantei, a
expulsei. Não quero consolo. A morte é injusta. Ainda mais para
alguém que ainda nem ficou rico. Não sou homem de trocar o certo
pelo duvidoso. Vou lutar para viver aqui em vida. E bla, bla, bla...
Minha
mãe tadinha. Ficou muito triste de me ver tão bravo.
Foi
muito doído, sofri muito. Só consegui morrer quando pifou meu
cerebro, entrei num transe maluco de pesadelo, enlouqueci, não sabia
mais o que era sonho o que era real, nem pensava mais nesses termos,
e aí consegui passar. Ufa! Mas não tinha ainda passado. Foi uma
morte longa, cansativa, obsssessiva, demorada.
A
segunda vez que nasci voltei mais pragmático. Não perdi tempo com
estudos, diversões ou bobagens em geral. Já voltei no meu foco:
enriquecer e comer a Juliana paes da época. Não perdi um segundo.
Com trinta anos já estava rico e já tinha comido umas 15 juliana
paes da época. Fui um sucesso. Depois não sabia mais o que fazer,
continuei enriquecendo, comi mais centenas de Julianas Paes da epóca,
viciei em cocaína, morri de acidente de carro. Doidaço de ansiedade
joguei o carro no poste. Nada me satisfazia. Por mais rico que eu
ficasse sempre tinha alguma mulher que não queria dar para mim e
algum dinheiro que era dos outros. Morri em protesto contra a vida.
A
terceira vez que vivi já nasci meio tristinho. Não tinha mais
vontade de ficar rico e percebi que não tinha como superar a morte.
Virei filosofo sem livro publicado. Só pensava na morte e na
inutilidade da vida. Passei a vida toda pensando que a vida não
tinha sentido. E nem senti a vida passar. Não resisti para morrer,
nem morri em protesto. Apenas me deixei morrer. Mas, na hora da
morte, quando pensei que nada tinha sentido, eu curti a vida. Estava
com febre alta, me deram uns remedios loucos e relaxei. Peguei um
transe legal e curti minha passagem. Pela primeira vez eu sai de mim
e tive um daqueles flash backs rememorativos. Tinha passado a vida
ensimesmado em mim mesmo, mas na hora da morte revi vários momentos,
percebi o sorriso de minha mae me olhando no berço, um momento
poético de mau humor de meu pai (um fofo aquele coroa), uma
professora da universidade meio gordinha me paquerando que nem
reparei pois estava pensava na inutilidade da vida..Sei lá, mas de
repente eu vi um monte de coisinha bonita que eu não tinha visto.
Foi um presente. E não fiquei triste por não ter aproveitado.
Apenas me senti um mané. Percebi bons momentos que tive e morri
feliz de ver que a vida, no fundo, no fundo, podia ser gostosinha.
Pela primeira vez desencarnei com leveza.
Foi
uma morte ótima, cheia de esperança, sem o bruximo que me incomodou
tanto em outras mortes, dormindo o sono dos justos, sonhando em
voltar logo para a vida, para curtir todos os momentos, quem sabe
plantar uma arvore, quem sabe publicar um livro, quem sabe gastar uma
boa grana num ótimo jantar, quem sabe comer a Juliana paes da época
com mais carinho e atenção e, quem sabe até, comer e casar com a
professorinha gordinha de filosofia que me paquerar na próxima vida.
Foi uma morte super gostosa.
E
finalmente eu nasci feliz. Já cheguei curtindo a vida. Saquei que o
negocio mesmo é agradecer o tempo todo. Se agradecer em todos
momentos da vida, vai morrer tranquilo, mega agradecido, até já
cansado de tanto agradecer. E percebi que para quem esta vivo o que
vier já é lucro.
Primeira vez que eu morri
A
primeira vez que eu morri foi a mais dramática.
Um
belo tiro na boca, miolos espatifados colados no teto, carta de
despedida “perdoando” a famíla para deixar todos culpados, tudo
que eu tinha direito.
Inicialmente,
meu plano parecia ter dado certo. Minha melodramática construção
cênica da morte despertar o interesse do público. Eu aumentara meu
IBOPE e por alguns dias fui o protagonista do filme multiplot de
minha escola e família. Vendo tudo do alto, eu era feliz e até
sabia. Exceto pela dor no queixo (mesmo sem ter corpo , eu sentia uma
ligeira dor no queixo) eu vivia o filme que planejara e curtia a
felicidade sádica dos grandes vingadores. Felicidade sádica? Bem...
No fundo, no fundo, eu era infeliz e não sabia.
Mas
como não sabia eu ainda era um homem sadicamente feliz. Homem? Bem
sei lá. Eu era sadicamente feliz.
Mas
aconteceu algo que eu não esperava: logo me esqueceram. Foi só
chegar o carnaval que todos caíram no samba. Foi horrível. Eu ali,
de negro, tentando assombrar meus amigos que me ignoraram e
ex-namoradas que me abandonaram e eles todos vibrando alegria. Nunca
me senti tão impotente. Nada é pior para um fantasma do que ser
ignorada. É a morte. Até meu pai, que sempre foi ausente em minha
vida, continuou ausente em minha morte. Apenas minha mãe sofria. Mas
justo ela que sem pre me amou e não merecia isso. De repente me
senti culpado e a dor que eu sentia no queixo subiu para toda cabeça
e chegou ao peito. Meu coração chorava ao ver minha mãe chorando.
(Uma
dica: quando for se suicidar escolha bem a data. Eu sei que você
esta num transe interior, mas mesmo assim é importante saber
dialogar com o mundo exterior. Afinal o suicídio é um evento
externo a você. É o momento aonde seu drama interior é revelado ao
mundo. É a estreia de seu melodrama de não aceitação. Por isso,
tal como a estreia de um filme, você tem que escolher bem a data
para não sofrer concorrências inusitadas. Um exemplo: nada de
véspera de carnaval, melhor quarta feira de cinzas.)
Sofri
muito até reencarnar. Reencarnei em um buraco qualquer, passei 3
vidas escolhendo famílias depressivas, mãe suicida, pai
enlouquecido e empregos de funcionario público em repartição. Só
para ir limpando. Foram varias encarnações melancólicas, sozinho,
tentando aclamar a mim mesmo. E depois mais umas 4 encarnações
vivendo perto de minha antiga mãe, tentando controlar o nervosismo e
histeria dela, mostrar que estava tudo bem
Eu
nem entendia muito bem, porque reencarnar, não conseguia ter forças
para nada, mas também, não reclamava. Apenas vivia.
Dificil
mesmo foi recuperar o prazer de viver. Agora, só hoje, eu pela
primeira vezes em seculos, reparei em um flor. Era linda, amarela, e
suas pétalas vibravam ao vendo. Não sei como nem porque, mas logo a
seguir, reparei numa menina. Depois na grama, depois no vento, depois
em tudo. Não sei como, mas pela primeira vez eu lembrei qual é a
graça de viver. E a graça é olhar o mundo e agradecer a Deus por
estar vivo.
SUPONDO QUE HÁ VIDA APÓS A MORTE
Como,
exatamente como, um morto – que, na prática, esta vivendo a vida
após a morte - pode tecerteza que ele está morto? De seu ponto de
vista, aquilo não é a vida?
E
ainda nessa lógica. Como um vivo pode saber se aquilo que ele vive
não é a morte? Ou melhor, a vida após a morte.
“Será
que nós, os vivos, somos - na verdade - os mortos?”
Vida e Morte
“A
única coisa que tenho a dizer sobre a morte é que SOU CONTRA. Não
concordo. Não posso concordar. Acho mal feito, feio, ruim.”
“Em
geral eu acho Deus um cara talentoso. Admiro sua obra, ele fez várias
coisas legais. Mas não é perfeito. Ao menos para mim, ele não é
perfeito. Prova disso é a morte que considero uma péssima solução
dramatúrgica.”
“De
uma personagem niilista e consumista que reflete sobre a real
importância do fútil: “Quem tem real consciência da morte sabe
que só a morte importa." O resto é fútil. Como eu sou contra
a morte, só me resta o fútil para ajudar a esquecê-la. Seja o
fútil que for, da tudo na mesma”.
“Há
quem considere um absurdo existir vida após a morte. Eu concordo.
Assim como é um absurdo existir vida antes da morte.”
“Sei
que a história tem que andar e as coisas têm que transformar e tal.
Tá certo, eu sei... O show tem que continuar. Mas Deus podia ter
dado uma solução diferente. Podia ao menos ter dado a absoluta
certeza a todos os personagens que a vida continua após a morte. Mas
não. Ele faz questão de deixar nos prender pelo suspense, de não
deixar a mínima dica sobre como será o próximo capítulo. Nada,
nadinha. Só para testar o público. É louco isso de sermos
personagens e público ao mesmo tempo. Sei que enquanto publico isso
de não saber o desfecho fica mais interessante, o filme fica mais
emocionante. Mas enquanto personagem eu discordo, é muita
expectativa, eu sofro demais. Acho que ele podia ser mais humano com
seus atores personagens. É por isso que eu diga: Hay muerte? Sou
contra!”
“E
cá entre nós vida e morte, aliás, são coisinhas bem absurdas.”
“Mas
não acho mais absurdo existir vida após a morte do que antes da
morte. E absurdo por absurdo... Eu escolho o que quiser.”
“Estou
cada vez mais convencido: a consciência e a presença da morte é
fundamental para aproveitar bem a vida!”
“Um
único exemplo: imagina se toda vez que eu fosse falar eu tratasse
essa fala com a importância das "últimas palavras". Não
falaria mais bobagem nunca. ”
“ O
perigo de pensar na morte é você ficar ansioso e querer aproveitar
a vida. Aí fica tudo muito tenso, rápido, cansativo... Nada mais
chato do que estar ansioso para se divertir.”.
“O
legal é que na grande maioria dos momentos da vida, NA GRANDE
MAIORIA MESMO, você NÃO morre! “
“ Você
só morrerá por um segundinho. E lá na frente. Até o momento da
morte esta ganhando esse jogo. E de goleada. Pensar na morte nos faz
perceber a vitória da vida”
“Por
isso na hora h mesmo, na hora da morte, você podia ser mais
tolerante com a dita cuja.”
“Eu
sei que o seu time é o da Vida. Sempre foi e sempre será. A morte é
o antagonista. Mas pense bem: o seu time esta ganhando de goleada.
Oque que tem a morte fazer um golzinho?”
“Além
disso, há quem diga que logo após o golzinho da morte a vida
reassume o controle do jogo. E começa outra vida!”
“Bem
esta bom... concordo. Isso é fé, não dá para garantir.”
“Mas
ok. Não podemos provar que existe vida após a morte. Mas uma coisa
é certo: não deve haver morte depois da morte. Ao menos não logo
em seguida. Acho estranho imaginar que logo depois de morrer eu
morrerei de novo. No mínimo um tempinho eu estaria vivo.”
“Então,
de toda forma, a vida sempre ganha de goleada! A morte é um
segundinho e a vida mais curtinha que existe são várias milhares de
segundinhos. Oba! A vida arrasa. Estamos torcendo pelo time certo.”
“Tendo
consciência da vitória da vida sobre a morte você supera a
ansiedade chata de "aproveitar a vida". Mas continua
valorizando cada instante dela. ”
“Você
só chega à iluminação através da consciência da morte. Aliás,
o que é a meditação além de uma morte em vida?”.
“Um
dia todo homem cederá a uma força maior. Esse dia chega logo de
cara. Ele tranquilão, curtindo a placenta e de repente, tem que
nascer. Depois continua cedendo. Cede ao pai, à mãe, a professora,
a namorada, ao filho adolescente, ao chefe, e finalmente, cedera ao
maior de todos. Um dia todo homem terá que ceder ao maioral, ao
maior de todos, terá que relaxar e deixar se dissolver. Morrer, é o
nome que costumamos dar. Quanto antes ceder ao maioral melhor. Para
ceder é só meditar e entrar no fluxo. Mas tem gente que só cede no
suspiro final. Sofre mais. Morrer é invasão, dissolução do eu.
Uma visão politicamente incorreta da morte poderia dizer: se o
estupro é inevitável, relaxa e goza!”
“Há
algumas coisas que eu levo tão a serio que o único jeito de lidar
com elas é brincando. A morte é uma delas, mas não a única.”
“Acho
que o certo é tratar tudo como trato a morte. Levar tudo muito a
serio e, portanto, brincar com tudo. Isso é perceber a morte
cotidiana.”
“Às
vezes eu percebo que a morte eu levo super a sério. Já a vida, eu
não estou nem aí. Preciso aprender a levar a vida mais a sério.”
“Deve
ser porque a morte é um acontecimento único. Se fosse um roteiro,
seria um ponto de virada. Já a vida é um monte de cena cotidiana.”
“Perguntas
para espiritas iniciantes: depois que você morre, seu pai continua
sendo seu pai? Quantos pais devo ter então? Haja. Se um já é
chato...”
“Ou,
na verdade, mesmo no mundo astral não existe isso de famílias? É
tudo tipo aquelas nuvens do google, as nuvens de relacionamento.”
“Criar
dramaticidade para a morte é algo muito burro. Afinal não existe
chance de não acontecer. Sendo assim, melhor tirar o drama.”
Os ateus são umas gracinhas aos olhos de Deus
Se
deus existe ele deve achar os ateus umas gracinhas, uns fofinhos.
Não
é uma gracinha a bactéria que afirma não acreditar na existência
do homem que esta prestes a tomar antibiótico?
Já
os crentes Deus deve achar uns chatos, uns carentes. O crente para
Deus deve ser tipo um cachorrinho solitário que fica em casa latindo
pelos cantos, suplicando pela atenção e pela volta do dono, um
executivo mega ocupado que nunca volta.
E
Deus, ocupado como é, não deve nem saber da briga eterna entre o
cachorrinho crente e o cachorrinho ateu, que já cansou de esperar a
aparição do dono e passa a vida a fazer cálculos matemáticos
solitários para tentar convencer o esperançoso cachorrinho crente
que o "dono esta morto" ou de que o "dono não
existe".
Feliz
mesmo são s cachorrinhos que nem pensam nisso de "dono" e
passam a vida a curtir a maravilhosa decoração da casa, presente
que o dono lhes deu.
Verdade e Fé
“A
verdade mesmo é que nenhum de nós tem a mínima ideia do que está realmente acontecendo.”
“Uma
humanidade que não acredita em nada além da humanidade deixou de
ser humana.”
“Eu
acredito em coisas absurdas, tais como Deus, eu, Big Bang, Gênesis,
vida após a morte, vida antes da morte, vida, etc...”
“Por que Deus criou o mundo? Só para testar os humanos? Deus seria tipo o
Pedro Bial no Big Brother?”
“O
mandamento "Amar a Deus sobre todas as coisas" poderia ser
escrito como: "Amar, antes de tudo, todas as coisas!". Pois Deus é
todas as coisas.”
“Não
existem graus de fé. Fé é zero ou um. É álgebra booleana. Ou a
pessoa tem fé. Ou não tem fé.”
“Só
existe um delírio realmente delirante: acreditar que o delírio
alheio é apenas um delírio.”
“As
doutrinas (matemáticas, religiosas, fábulas, etc..) são ficções
que inventamos para equacionar algumas variáveis do mundo.”
“Se
você realmente acreditar que uma parte da verdade exclui todas as
outras, você corre o risco de virar um fanático.”
“Cada
religião tem uma crença diferente, muitas contraditórias. Podemos
acreditar que todas são falsas. Mas eu prefiro acreditar que todas
são parte da verdade.”
“Se
auto-emburrecer para ter fé é muito fácil. É fácil acreditar num deus construído como um personagem humano. O difícil é acreditar
em Deus admitindo que você não tem a mínima ideia do que se trata.
Essa é a verdadeira fé.”
“O
objetivo é ter fé de que está tudo certo, mesmo sem ter a mínima
ideia do que está realmente acontecendo.”
“Acreditar
em Deus é acreditar que está tudo certo. É acreditar que todas as
coisas que você fez na vida tiveram significado.”
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